A eletroforese é um método de mobilização das proteínas de uma solução (como o plasma sanguíneo) através de um campo elétrico. A carga elétrica das proteínas varia de acordo com a carga dos aminoácidos que a compõe. Se a maioria dos aminoácidos tiver carga negativa, a proteína será ácida; se tiver carga positiva, a proteína será básica; se a soma das cargas for neutra, a carga da proteína também será. Para separar as proteínas por tamanho, é necessário que todas tenham a mesma carga. Como solucionar esse problema? Os pesquisadores adicionam SDS (Dodecil-sulfato de sódio), que possui carga negativa ao tampão de amostra das proteínas. Dessa forma, as proteínas se ionizamna água, formando grandes ânions e tendem a se aproximar do polo positivo de um campo elétrico. A força de campo elétrica produz a ruptura da inércia das proteínas no meio – ou seja, uma força que produz aceleração de uma massa. Na eletroforese capilar, utiliza-se um capilar estreito, preenchido por tampão de corrida, no qual se adiciona a amostra. A distância percorrida pelos analitos da amostra é a mesma, o que difere é o tempo que cada analito demora para percorrer essa distância, chamado de tempo de migração. Sendo assim, é gerado um gráfico de resposta em função do tempo, denominado eletroferograma. Uma vez que cada analito apresenta um tempo de migração característico, é possível identificar os analitos, ao passo que os picos permitem estimar a quantidade de cada um deles. Com base nesse cenário, um grupo de pesquisa estava estudando a prevalência de mieloma múltiplo em um hospital através do diagnóstico pela eletroforese de proteínas. Qual o tipo de amostra utilizada nesse estudo?