A araruta, também conhecida como Maranta arundinacea, é uma planta arbustiva perene originária das regiões tropicais da América.
Seu nome popular é derivado da língua geral paulista e seu nome científico homenageia o botânico veneziano Bartolomeo Maranti.
Características
A araruta pode crescer até 1 metro de altura e apresenta folhas pecioladas e ovais-lanceoladas, com limbo de 10 a 20 cm de comprimento e 5 a 8 cm de largura, pubescentes na página inferior.
Suas flores são brancas e pequenas, e nascem solitárias ou em panículas terminais. O fruto é plano-convexo, primeiramente baciforme e depois seco, contendo sementes rugosas de cor vermelho-pálida com arilo amarelo.
A planta forma rizomas tuberosos que acumulam amido, utilizado na culinária como ingrediente em bolos, biscoitos e pães. A fécula da araruta é rica em amido e é frequentemente usada como substituto da farinha de trigo em receitas para pessoas com intolerância ao glúten.
Usos
Além do uso na culinária, a araruta também possui propriedades medicinais. Sua fécula é de fácil digestão e pode ser usada no preparo de mingaus, indicada para idosos, crianças pequenas e pessoas com debilidade física ou em recuperação. A planta é indicada para convalescença, febre, problemas pulmonares e urinários.
Apesar de ter sido substituída pelo polvilho de mandioca ou pela farinha de trigo, ou milho na indústria alimentícia, a araruta tem potencial de renda e mercado.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrobiologia tem feito um trabalho de resgate da araruta em sua Fazendinha Agroecológica km 47, onde as variedades são cultivadas organicamente.
Conclusão
A araruta é uma planta de grande valor culinário e medicinal. Seus rizomas tuberosos acumulam amido, utilizado na culinária como ingrediente em diversas receitas.
A fécula da araruta é de fácil digestão e indicada para pessoas com restrições alimentares ao glúten. A planta também tem propriedades medicinais, sendo utilizada para tratar diversos problemas de saúde.