CRISPR, que se refere a “famílias de sequências de DNA encontradas em certas bactérias”, é uma técnica revolucionária de edição genética. Esta técnica permite “cortar e colar” genes, servindo como uma ferramenta poderosa na edição de genes. Descoberta há cerca de cinco anos, CRISPR já está mostrando seu potencial no tratamento e diagnóstico de várias doenças.
O funcionamento do CRISPR é relativamente simples de entender:
- Uma enzima chamada Cas9 é responsável por cortar e modificar seções de DNA.
- Outra molécula, o RNA, direciona essa enzima para o local exato no DNA onde a edição é necessária.
Embora os CRISPRs sejam conhecidos desde os anos 80, foi nos últimos anos que grandes avanços foram feitos no campo da edição genética, tornando-o um dos maiores avanços científicos recentes.
Qual é a importância do CRISPR na engenharia genética?
A edição genética refere-se ao conjunto de técnicas utilizadas para alterar o DNA. CRISPR, como uma técnica de edição genética, tem o potencial de revolucionar a biogenética e a biotecnologia. Com CRISPR, é possível substituir um fragmento de DNA indesejado por um novo fragmento.
Algumas das principais aplicações do CRISPR incluem:
- Aplicações médicas: Embora ainda estejamos nos estágios iniciais, o CRISPR tem o potencial de tratar doenças causadas por um único gene. No entanto, é importante notar que, atualmente, muitas dessas aplicações são mais teóricas do que práticas.
- Biotecnologia vegetal e animal: CRISPR pode ser usado para modificar geneticamente plantas e animais, abrindo novas possibilidades na agricultura e medicina.
No entanto, é essencial abordar os desafios bioéticos associados ao uso do CRISPR, especialmente quando se trata de editar genes em embriões humanos. A edição de genes em embriões levanta questões significativas sobre segurança e justificação ética.