Menu

AULA 6 - QUEM SOU EU? AULA Obj Objetivos da aula: • Produzir texto do genero poema, levando em conta as

AULA 6 - QUEM SOU EU? AULA Obj Objetivos da aula: • Produzir texto do genero poema, levando em conta as próprias características: • Criar, na produção escrita de poema, relações de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão ou comparação). ad co 1. Na aula anterior, você leu um poema de Alberto Caeiro (heterônimo de Fernando Pessoa) que falava sobre a identidade. Chegou a sua vez de produzir um poema! • Redija um poema buscando responder à pergunta: quem é você? a essa • Lembre-se de que o poema é um texto subjetivo, ou seja, você não precisa buscar responder pergunta de forma informativa, como uma biografia; . Pense em comparações que você pode fazer para explicar quem você é (elementos da natureza, sentimentos, sensações etc.), algumas • Ao final, releia em voz alta seu poema e faça alterações se achar necessario mudar o ritmo ou palavras . Lembre-se que as conjunções (mas, apesar de), os pronomes possessivos (seu, meu, minha) podem ajudá-lo a dar sentido para o texto.

1 Resposta
0

Respostapoema que você se refere é A catedral.

Entre brumas, ao longe, surge a aurora.

O hialino orvalho aos poucos se evapora,

Agoniza o arrebol.

A catedral ebúrnea do meu sonho

Aparece, na paz do céu risonho,

Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos:

"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

O astro glorioso segue a eterna estrada.

Uma áurea seta lhe cintila em cada

Refulgente raio de luz.

A catedral ebúrnea do meu sonho,

Onde os meus olhos tão cansados ponho,

Recebe a bênção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos:

"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

Por entre lírios e lilases desce

A tarde esquiva: amargurada prece

Põe-se a lua a rezar.

A catedral ebúrnea do meu sonho

Aparece, na paz do céu tristonho,

Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos:

"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

O céu é todo trevas: o vento uiva.

Do relâmpago a cabeleira ruiva

Vem açoitar o rosto meu.

E a catedral ebúrnea do meu sonho

Afunda-se no caos do céu medonho

Como um astro que já morreu.

E o sino geme em lúgubres responsos:

"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!"

Partindo deste ponto, o poema trata da forma como o eu lírico vê sua amada, ou seja, ele a observa, vê ela olhando o amanhecer, se sente confortável por ver a pessoa que ama.

A sensação que o poema reflete também é de tristeza pois a amada do eu lírico morre, e, ele passa a compara-la como uma catedral ao luar.

Além disso, o poema trata dessa dualidade entre felicidade e tristeza, pois o amor e a saudade são dois sentimentos intensos o bastante pra preencher o coração do eu lírico.

: